Há coisas que me fazem confusão, que me deixam a pensar sobre a humanidade e as ideias peregrinas que ela tem. Não, não estou a falar da candidatura do Trump, e muito menos da cambada de apoiantes que o homem tem. Guardo isso para uma próxima.
O que me leva a escrever hoje são expressões, palavras e outras tantas coisas que alguém criou, e que, por uma ou outra razão, não fazem sentido.
Passo a exemplificar:
Se os atilhos se atam, porque é que os atacadores não se atacam? Se fosse para atar, não eram atacadores, mas sim atadores.
Expressões do género "caíste que nem um patinho" também me provocam uma certa confusão. Mas os patos caem com frequência? Se fosse "caíste que nem um ratinho" ainda percebia, agora patos, meus caros? Patos limitam-se a saber bem nadar.
Mas onde eu quero chegar é ao Lava Tudo. Que engano! Fosse antes um Lava Quase Tudo, ou melhor: Lava Muita Coisa. Agora tudo? Mas quem é que lava a loiça com Lava Tudo? Ou a Roupa? Em casos extremos pergunto : lavam-se os dentes com Lava Tudo? Não lavam!!
Gente muito esquisita, é o que tenho a dizer.
Agora só resta saber quem ganha as presidenciais...
Tudo começa por aqui, começam a surgir as luzes em tudo o que é superfície, ou até mesmo em suspensão qual trapezista de circo. Depois são os inúmeros pais natal a trepar escadas para chegar a telhados. Escadas? Toda a gente sabe que o trenó fica suspenso no ar perto de chaminé, à semelhança da nuvem mágica do dragon ball… raios do consumismo, estraga isto tudo.
Depois temos a árvore. Há toda uma ciência para a decorar. Primeiro é desembrulhar as luzes que foram decerto alvo dos primos das calorias, aqueles bichinhos que andam no armário a apertar roupa. Ora, estes têm como passatempo fazer ninhos com correntes de luzes, porque nitidamente aquilo não foi arrumado daquela maneira. Segue-se a experimentação, e "tchanam": os bichitos não só treinaram a sua técnica de tricô nas luzes, como também fundiram metade.
Capitulo 2 – As prendas
Para muitos este é o capítulo 2 horas antes das 00h, mas neste caso vai ser o 2º. Há que comprar prendas para a família, para a troca de prendas do trabalho, e para os amigos. Regra: não conheces bem a pessoa? Olha que linda caixa de chocolates. Esta caixa pode acabar por ficar em casa se o típico “olha outra caixa de chocolates que eu não gosto tanto, mas que serve perfeitamente para oferecer e até é jeitosinha” acontecer.
Capitulo 3 – O embrulho
Esperar 3 séculos na fila para embrulhar as prendas, ou ir ao self-service e fazer o serviço? Hipótese C claro: levar metade do rolo/ das folhas do self-service para casa, dá para este ano e para o próximo, ainda com sobras se alguma coisa correr mal.
Capítulos 4 – A comida
Bacalhau ou peru? Os dois, claro. Há sempre pessoal que não gosta da viscosidade da cara do bacalhau, e os outros que não passam sem ela no Natal. Facto é que é bem provável que ambos estejam sentados à mesma mesa, portanto quer-se um peru inteiro e recheado. Conclusão: Há peru para o resto do mês, em diferentes variantes.
Capítulo 5 – A espera
Ninguém acaba de jantar à meia noite. Nem perto, restam horas longas e desesperantes de espera, em que não há nada para fazer se não encher o bandulho de filhoses e rabanadas, Bolo-Rei e tronco de Natal. Claro está que tirar tudo o que é fruta cristalizada e passas do Bolo-Rei, sempre ocupa um certo tempo, afinal é um trabalho de perícia.
Lá está, se não houver miúdos não se espera até à meia-noite. Cambada de gente impaciente.
Capitulo 6 – A entrega das prendas
Há sempre aquela pessoa a quem tu entregas a prenda e ela diz para abrires tu. Desconfio sempre que a pessoa não vê patavina ao perto, e não quer fazer figura de urso em busca da margem do papel. Mas adiante, há também aquela pessoa que te diz para não rasgares o papel porque podes usar para o ano e se não o quiseres tu, leva-o ela, acabando assim com o frenesim desejado de rasgar o papel como se não houvesse amanhã.
O próximo passo é sorrir, não interessa se são as meias mais foleiras que alguma vez viste, é má educação mostrar desagrado. No dia a seguir podes guardá-las nos confins das gavetas onde vão ficar esquecidas para a eternidade. Mas guarda-as, assim quando perguntarem “Então e as meias?” podes responder “sim, sim, tenho-as lá guardadas” é sempre bom guardar roupa nova. Sempre.
E fico por aqui que isto já está longo e eu estou um bocado cansada de dar ao dedo. Aproveito para dizer: vai comprar as prendas malandro!
Bons eram os velhos tempos em que “Faz tudo como se alguém te contemplasse” tinha o intuito de levar as pessoas a comportarem-se de forma dita respeitável e própria, sempre, a toda a hora e a todo o momento. Hoje em dia é mais “Faz tudo para que alguém te contemple” nem que isso signifique ir para um supermercado de tanga… ou passar a auto-estrada a correr com a dita.
Vá, não sejamos limitados. A frase de Epicuro ainda se mantém. Numa modernização seria mais “Faz tudo como se estivesses a ser filmado e prestes a "ser partilhado" nas redes sociais”. Resumindo, não fosse esta moda de partilhar tudo online, uma pessoa podia cair em paz e sossego e não acabar numa compilação das “10 melhores quedas que não vais querer perder”. Mas muitas delas foram executadas aquando de um momento de exibicionismo, por tanto não se podem queixar muito. Mostraram a peripécia, não foi a que pretendiam mostrar, mas alcançaram os tão desejados 2.3 segundos de fama: nem tudo é mau.
É daquelas coisas: “não interessa se falam bem ou mal, o que interessa é que falem”.
Hoje em dia é preferível ser conhecido por ser “palhaço” do que ficar no terrível anonimato.
Certo é que, para morrer basta estar vivo. Portanto, não vá o diabo tecê-las e o mundo acabar amanhã, coisa que tem vindo a ser adiada desde 2000, mais vale continuar a comer o que se quer, e do que se gosta. Se formos a prestar atenção à lista de coisas que podem provocar cancro passamos a comer pedras...ou então insectos. Espera…já há quem coma insectos… bem, se gostarem de insectos, comam insectos.
Visto que o tabaco provoca cancro de pulmão, mas há pessoas com cancro de pulmão que não são fumadoras, prefiro ir pela teoria do “ Se já tens a fama, tira o proveito”…espera, isto não fez muito sentido. Basicamente: se posso ter cancro de qualquer maneira, deixem-me comer bacon em paz.
A avaliar pela poluição no ar, (sim, lembrem-se de tudo o que sai das chaminés e dos escapes e innnnnspirem) também a respiração devia ser acautelada. Sei lá, reduzir o número de inspirações ao máximo para não inspirarmos tanta substância nociva… lá que isso signifique não oxigenar o sangue como deve ser e consequentemente cair para o lado, são pormenores que não interessam a ninguém.
A avaliar pela quantidade de posts a pedir amén nos comentários, ou likes que abençoam versus maldições para os que ignoram, Deus deve mesmo estar em todo o lado, inclusive nas redes sociais, ou isso ou então anda aí muito boa gente com umas ideias um bocado modernas em relação à religião…
Agora que penso nisto pode ser uma nova religião a emergir, e-comentalikeísta ou algo do género…
E pronto, na minha opinião a alteração do código também merece musiquinha, por tanto, da próxima vez que ao conduzirem se depararem com 1 ou 2 bicicletas à vossa frente, podem trautear a seguinte canção, claro está que a seguinte letra deve ser acompanhada com o instrumental do "Maldito Amor" da Ágata:
(Maldito Ciclista)
Maldita bicicleta que me enlouqueces Às vezes parece que fazes bruxedo Pois é tão grande o sentimento que sinto cá dentro Te sigo com medo Maldito ciclista que já me causavas arritmia fizeste magia e agora Receio Ultrapassar-te nesta estrada que não tem mais De metro e meio
Bendita hora que tu mudaste de direcção Pois ultrapassar-te estava a ser uma complicação Graças a Deus que um mais um são dois e não são três Porque dois à minha frente, já são demasiados de uma só vez Maldito dia que alguém, vos deixou andar a par Se um já era chato, dois só vai piorar Os momentos de angustia, de espera, de pura frustração Maldito dia que o código sofreu alteração.
(refrão) Maldita bicicleta que me enlouqueces Às vezes parece que fazes bruxedo Pois é tão grande o sentimento que sinto cá dentro Te sigo com medo Maldito ciclista que já me causavas arritmia fizeste magia e agora Receio Ultrapassar-te nesta estrada que não tem mais De metro e meio
Adoro. Adoro, adoro. E até acho fofinho, e engraçado, ora reparem lá:
"1 — Numa zona de coexistência devem ser observadas as seguintes regras:
a) Os utilizadores vulneráveis podem utilizar toda a largura da via pública; b) É permitida a realização de jogos na via pública; c) Os condutores não devem comprometer a segurança ou a comodidade dos demais utentes da via pública, devendo parar se necessário; d) Os utilizadores vulneráveis devem abster-se de atos que impeçam ou embaracem desnecessariamente o trânsito de veículos;
e) É proibido o estacionamento, salvo nos locais onde tal for autorizado por sinalização; f) O condutor que saia de uma zona residencial ou de coexistência deve ceder passagem aos restantes veículos.
(...)"
(Artigo 78.º -A - Zonas de Coexistência)
Por tanto, olhe senhor condutor, vai ter de esperar que acabem ali o jogo de futebol, acabaram de fazer o intervalo, logo é mais meia horazita, a menos que a mãe de algum dos gaiatos o venha chamar para ir arrumar o quarto ou assim. Porque repare, se isto lhe parece um embaraço desnecessário do trânsito, para eles é um jogo bastante cómodo e seguro..por tanto olhe, pare, mas não estacione que aqui não há sinal por isso não pode estacionar, que é proibido. Mas esteja descansado, que no máximo mais 40 minutos e eles desimpedem a estrada.
É mesmo o que o titulo diz, o senhor presidente da Venezuela Nicolás Maduro decidiu que adiantar o Natal era a medida mais eficaz para tornar a população mais feliz, diz mesmo que "é a melhor vacina para qualquer pessoa que queira criar distúrbios e violência" (ver noticia aqui )
Ora uma coisa é certa: de prendas de Natal, os Venezuelanos provavelmente não vão receber bens essenciais, como leite porque simplesmente não há, mas têm motivos para estar felizes, porque afinal é natal!! Entre bens essenciais ou Natal um mês mais cedo, parece-me obvio que o que deixa uma pessoa feliz, é poder festejar a quadra natalícia com antecedência...
Para além disto, acho que a partir de hoje toda a gente devia andar com uma musica natalícia no telemóvel, ou em qualquer outro aparelho tecnológico, ou até mesmo na ponta da língua, assim se se depararem numa situação mais violenta põe aquilo a tocar para acalmar os ânimos. Já sabem, em caso de assalto não tentem negociar, cantem o jingle bell.
Não, não é uma invenção toda XPTO criada por um génio lá de não sei onde. Refiro-me mesmo ao facebook...sim, aquela rede social; aquela que te faz ir lá, mesmo que tenhas saído há 5 minutos, aquela que te faz ir lá não porque estás à espera de algo em particular, mas só mesmo para ver se aconteceu algo naqueles 5 minutos em que ganhaste juízo e estiveste "offline". Sim, porque o facebook tem este poder, de repente dás por ti, especado a olhar para a tua pagina inicial só a ver se aparece alguma coisa interessante, o que, convenhamos, raramente acontece. E depois há aquele extraordinária sensação quando vês que recebeste 10 notificações, então vais, alegre e contente, certo de que algo de importante aconteceu..mas não, é só a Maria Joaquina que te está a convidar para jogar farmville edição 750, a Felismina que quer que jogues candycrushsaga (porque sejamos sinceros, tetris com rebuçados deve ser inovador), o Joaquim que respondeu a uma pergunta sobre ti, (e claro está, se quiseres saber a resposta tens que responder a uma carrada de perguntas sobre uma carrada de pessoas que fazem parte da tua lista de amigos, perguntas às quais respondes aleatoriamente só para descobrir o raio da resposta, que acaba por ser claro está, uma resposta aleatória). O resto são notificações do criminal case, jogo que começaste a jogar para ver qual era o alarido, mas que deixaste de jogar porque achaste que era repetitivo, mas aparentemente os teus amigos continuam a jogar. E claro está, paraste de jogar esse, mas entretanto começaste a jogar outro, porque os jogos do fb têm um certo poder que é, uma vez que começas, estás tramado...
Depois de uma certa e determinada polémica que eu não vou mencionar porque não estou aqui para falar mal de ninguém (se estás a tossir neste momento, não faço ideia porque será..) comecei a magicar com os meus botões o que é que se entende por experiência profissional..mais precisamente se ter um blog se encaixaria na definição... isto porquê? Porque era giro pedir equivalência a algumas disciplinas com ele, aqui já se falou de tudo, desde politica a publicidade passando pela sabedoria popular, até de moda... depois posso sempre afirmar que não tenho um, mas dois!! E o outro é quase filosófico de vez em quando... e depois também posso por que quando era pequena vendi rifas, e bolos e parece-me que também já vendi uns pêssegos.. só as técnicas de marketing que aquela tarefa te ensina...deixa cá ver, se contarmos as papas que eu fazia no quintal da minha avó com ervas, terra e outros ingredientes, podemos quase considerar que tenho bioquímica feita... hmm.. Posso sempre afirmar que estava a trabalhar por conta própria, sempre dá um ar mais profissional à coisa. Com isto já devo ter reduzido um curso de 3 anos em pelo menos 1 e três quartos..
Se me dão licença, vou completar o meu curriculum vitae, parece-me que está extremamente incompleto..